quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Gari sofre preconceito por usar banheiro



   A gari Francisca da Costa teria sido vítima de preconceito por uma aposentada, que a xingou após vê-la usando o banheiro de um supermercado no Lago Sul. Policiais foram ao local para tentar acalmar a senhora, que não quis sair de dentro do banheiro após perceber a presença da polícia.
   
   Segundo Francisca, a mulher era cliente do mercado e teria ficado irritada ao ver a gari usando o local. “Eu estava lá com uma amiga quando ela chegou. Disse que a gente era imunda”, relata. A senhora tentou agredir fisicamente a gari, que resolveu chamar a polícia.
   
   Com a chegada dos militares, a senhora se trancou no banheiro do local e foi preciso chamar uma policial mulher para retirá-la, conta o sargento da PM Pedro Vieira. A senhora, que já tem 19 passagens pela polícia, foi levada ao hospital porque passou mal com a confusão.
Francisca só quer Justiça. “Eu acordo para ir trabalhar às 4 da manhã todos os dias e ela não tem o direito de falar essas coisas”, diz.

Link: http://www.band.com.br/noticias/cidades/noticia/?id=100000525286




Gabriel Aquino, nº12

Advogada denuncia contribuinte por racismo em Campinas



Uma advogada que trabalhava na prefeitura de Campinas (SP) aguarda a decisão da Justiça pelo tratamento denunciado como racismo recebido de um contribuinte. O crime de racismo é inafiançável, pode haver multa e a pena vai de um a cinco anos de prisão. Os casos de injúria racial, em que a pessoa atribui uma característica pejorativa ocorrem em situações mais frequentes por nacionalidade, cor, local de moradia e profissão, segundo a Comissão do Negro.

Ana Vanessa Silva foi vítima de preconceito e há três anos aguarda a decisão do processo judicial. “Eu não quero ser atendido por uma pessoa negra”, disse o contribuinte. O caso ocorreu ao enfrentar um constrangimento durante o atendimento. Ela disse que o homem ficou nervoso ao verificar que seria atendido por uma negra. "Negro não serve pra nada, negro só faz coisa errada", afirma sobre o modo que o contribuinte comentou. O homem responde o processo em liberdade e se for condenado pode ficar até quatro anos preso.




Assumir um preconceito não é algo comum, muitas atitudes revelam um pré-julgamento e podem desvalorizar a pessoa socialmente. "Se você mora num determinado bairro ou em uma determinada região, então você já é conceituada por aquela região e baseado nisso você sofre prejuízos até quando vai procurar emprego", afirma o presidente da comissão, Ademir José da Silva.

Os reflexos para quem sofre algum tipo de preconceito podem muitas vezes se tornar irreversíveis. "Nos momentos extremos de uma situação aguda, de constrangimento, de exposição, essas pessoas sofrem muito mesmo que podem evoluir para alguns quadros psiquiátricos", explica o psiquiatra Eduardo Henrique Teixeira.




13/08/2012 20h41 - Atualizado em 13/08/2012 21h01

Link: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/08/advogada-denuncia-contribuinte-por-racismo-em-campinas.html




Gabriel Aquino, nº12

Felipe Neto - Preconceito!



Gabriel Aquino, nº12